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Yanni - I Genitori (To take... to hold)



"A música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma
 e a eleva acima da sua condição." 
(Aristóteles)



Música do album Inspirato do músico grego Yanni

Uma foto do meu passado

Se não temos, durante a vida corpórea, uma lembrança precisa daquilo que fomos, e do que fizemos de bem ou de mal em nossas existências anteriores, temos,entretanto, a sua intuição. E as nossas tendências instintivas são uma reminiscência do nosso passado, as quais a nossa consciência, — que representa o desejo por nós concebido de não mais cometer as mesmas faltas — adverte que devemos resistir.(Allan Kardec)

Foto meramente ilustrativa - Google images


Fiquei consciente que estava fora do corpo quando cheguei perto de uma escadaria de uma bela casa, fui invadida por um pensamento nostálgico e logo senti uma tristeza e fiquei ali parada pensando, quando uma senhora passou por mim e pediu pra conversamos sentadas em duas cadeiras que estavam naquele ambiente. Ao sentarmos, ela perguntou se eu gostaria conversar sobre o que eu estava sentindo. Mas eu preferi dizer que estava tudo bem, evitando compartilhar inutilmente problemas íntimos. Ela continuou dizendo que era nobre da minha parte não querer importunar as outras pessoas com problemas pessoais. Pois há pessoas que se aproveitam drenando energia dos outros se passando por coitadinhas e se inferiorizando o tempo todo, ignoram o fato de que ser um fardo não é vantagem alguma.

Ela comentou que ela estava presente quando eu fui embora(talvez rememorando o dia que reencarnei ou o dia do meu desencarne passado), mas que o conhecimento dos mecanismos espirituais os auxiliaram naquele dia. Neste momento ela colocou em minhas mãos uma fotografia... dizendo que era do início do século XX.

Era uma fotografia antiga, de um menino sentado numa cadeira, bem vestido com roupinha branca cheia de botões, meias cobrindo toda a perna e calçado também branco. Era realmente uma foto tirada no início do século passado. Esta criança estava vestida como a burguesia daquela época, na fotografia monocromática. Mas olhando além das vestimentas dava pra notar um tom esnobe naquele rosto infantil, com o queixo apontando para o alto. Com essa foto em mãos, perguntei se aquela criança era eu. A resposta foi positiva e refletindo um pouco, deixei aquela foto de lado e falei calmamente que não sou mais esta pessoa, falei que me renovei e se hoje eu fosse abastada financeiramente como fui outrora praticaria mais a caridade. Na verdade, o meu desejo é não ter mais que olhar para trás e ter conhecimento dos meus erros de um passado não muito distante. Pedi àquela alma que me viu partir e sentia pesar pela separação, que se sentisse feliz, pois se hoje estou um pouco melhor que ontem, é graças à bênção da reencarnação e graças às provas que passei. Sua expressão foi de anuência e resignação, pois há coisas que não podem retroceder e nem devem, temos que seguir como um avião sem poder dar marcha ré.

Fui voltando ao corpo físico como alguém que adormece conversando, comentando ainda que hoje o aspecto material da minha existência não está tão ruim, pelo menos nunca passei fome ou dificuldades maiores. E meus pais, mesmo com certas limitações, nunca me deixaram faltar o necessário.

Rogo a Deus que eu volte para casa, a pátria espiritual, realmente melhor do que quando parti.

Que a saudade dê espaço somente para alegrias num reencontro feliz desta vez.

Obs:
Esta não foi a primeira vez que vislumbrei algo do meu passado através das experiências extracorpóreas. Amigos que me auxiliam na caminhada começaram a me esclarecer sobre a vida anterior quando eu já estava bem preparada para saber de coisas que em outra situação eu não poderia compreender nem suportar a carga de culpa e emotividade negativa que algumas lembranças poderiam causar.
Se todos analisarem suas más tendências, sua virtudes, suas dificuldades presentes e suas facilidades ou bênçãos desta vida, poderiam através do estudo consequência chegar até à causa. Contudo, na maioria dos casos é melhor não lembrar.
Pelo menos para mim não foi bom e nem reconfortante, a vantagem que percebi nisso foi a minha resignação perante as dores desta existência.

Integrado na vida corpórea, o Espírito perde momentaneamente a lembrança de suas existências anteriores, como se um véu as ocultasse. Não obstante, tem.,às vezes, uma vaga consciência, e elas podem mesmo lhe ser reveladas em certas circunstâncias. Mas isto não acontece senão pela vontade dos Espíritos superiores, que o fazem espontaneamente, com um fim útil e jamais para satisfazer uma curiosidade vã. (Allan Kardec)